Justiça seja feita no caso de Maurício Requião
Por Rodini Netto
Maurício Requião de Mello e Silva foi eleito para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná em 2008, ainda no mandato de seu irmão, Roberto, como governador.
Em 2009, o STF determinou o afastamento de Maurício, que recorreu. A pendenga jurídica vem se arrastando desde então.
Mas em 2011 o então presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, o tucano Valdir Rossoni, invalidou a eleição de Maurício, ato esse que foi confirmado pelo então governador tucano Beto Richa. Assim, nova disputa foi aberta, o que culminou na eleição de Ivan Bonilha, que assumiu o cargo, indicado por Richa.
Com a decisão do STJ nesta terça (23), Maurício não só ganha o direito de reassumir o cargo de Conselheiro (assim que Artagão de Mattos Leão se aposente compulsoriamente – faz 75 anos), como vai ficar em disponibilidade remunerada até assumir a vaga (o que deve ocorrer em outubro, dando tempo para Maurício continuar na Coordenação de Campanha do seu irmão Roberto ao Governo, pelo PT).
Enquanto isso, Maurício agora pode entrar com uma ação para receber o salário destes anos em que ficou afastado do TCE-Pr por uma jogada política de desafetos de sua família (muitos deles antigos amigos).
E justiça seja feita… parabéns ao Maurício por esta vitória na Justiça que, ao que parece, ainda funciona em nosso país.