Na RPC, Requião defende tarifas justas e governo solidário
Um governo eficiente, no qual a população tenha acesso à saúde e educação de qualidade, valores justos na tarifa de água e luz, além de um pedágio de manutenção, sem intermédio de concessionárias. Essas foram algumas propostas apresentadas pelo candidato ao governo Roberto Requião em entrevista para a RPC TV nesta terça-feira (13).
Veja alguns temas abordados por Requião na entrevista à RPC:
Pedágio
Como governador, Requião lutou contra os aumentos do preço da tarifa e comprou briga jurídica, não concedendo os reajustes. As concessionárias recorriam ao Judiciário, que decidia pelo aumento.
“O Tribunal de Contas da União disse que estávamos pagando cinco vezes mais. Eu lutei contra isso. Havia uma visão do liberalismo selvagem pelo qual as empresas podiam tudo. Recusei aumento das tarifas como governador por 42 vezes.”
O contrato acabou e, de acordo com Requião, a proposta que Ratinho Júnior formulou é pior que a encerrada com o fim dos contratos. “A proposta coloca mais 15 praças, ela entrega as rodovias do Paraná para o governo federal. Acabo com isso logo que chegar ao governo, mas preciso da ajuda do governo federal. O Lula será muito importante para isso”.
Pela proposta do candidato, as tarifas serão bem pequenas, destinadas à conservação das estradas, à segurança e ao socorro aos motoristas. Sem concessionárias. As obras maiores nas estradas serão realizadas com o dinheiro dos impostos.
Tarifa mínima da Sanepar e Copel
O ex-governador defendeu a diminuição de valores nas contas de água e luz, dando condições para a população.
“A tarifa tem de ser mínima mesmo, para caber no orçamento das pessoas. Hoje chega no final do mês, a família não sabe se vai pôr comida na mesa, ou se paga a conta de água e luz”, comentou.
A Copel foi vendida pelo atual governo e a prioridade dos lucros é pagar dividendo para os acionistas. Voltou a se comprometer a modificar essa visão: “Eu tomo posse e logo depois ponho na rua todos os diretores e presidentes da Copel e Sanepar e coloco lá quem tenha compromisso com o povo do Paraná e não com mercados e acionistas”.
Saúde
Roberto Requião lembrou ainda que, durante sua gestão, construiu, reformou, ou ampliou 44 hospitais. E criticou a falta de concursos públicos também na área de saúde. Explicou como irá atrair novos profissionais para as cidades menores:
“Oferecerei salário decente, com atrativo básico de um ofício permanente de formação. E contratarei todos que forem necessários para colocar em pé o sistema de saúde do Estado”
Administração e solidariedade
O governo precisa ser ocupado por pessoas experientes e que tenham identidade com o povo, não apenas aqui no Paraná, como também no Brasil. Requião falou da importância de eleger Lula Presidente:
“Vamos colocar o Paraná e o Brasil em ordem. O Lula hoje é a única hipótese que temos para nos livrarmos do capital financeiro mandando no mundo. Sem dignidade, sem aposentadoria, sem saúde, educação”, disse.
Segurança
Defendeu o uso de câmeras nas fardas e viaturas dos policiais, lembrando que em São Paulo os números de confrontos e reações caíram com a utilização delas.
“A câmera é uma garantia para cidadania, mas é para o policial também, para ele não ser acusado de uma coisa que não fez. Não entendo quem faz oposição a isso”.
A Polícia, no governo Requião, terá caráter preventivo e não repressivo, organizada para evitar a criminalidade e estar ao lado das comunidades.
Assessoria