Lotados, hospitais de Curitiba restringem atendimento a casos de urgências e emergências em prontos-socorros
Alguns hospitais de Curitiba alertaram nesta terça (30) que estão trabalhando com capacidade máxima de atendimento. Nesta manhã, por exemplo, o Hospital Nossa Senhora das Graças, nas Mercês, postou em suas redes sociais que os atendimentos estarão restritos aos casos de emergência e urgência. O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, no Bigorrilho, também informou que “o pronto-socorro está lotado, funcionando com atendimento preferencial a situações de urgência e emergência”. Em nota da assessoria de imprensa, o Hospital Cajuru, também confirmou que o fluxo de pacientes aumentou consideravelmente nas últimas horas, mas que “o pronto-socorro segue aberto e recebendo pacientes nesta terça, mas com períodos de reorganização dos encaminhamentos de casos leves e graves, de acordo com a demanda”. O motivo da demanda, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é que com mais pessoas em circulação, aumenta-se o risco de traumas como os provocados por acidentes de trânsito e “além disso, as baixas temperaturas da estação elevam o número de síndromes respiratórias, o que, eventualmente, sobrecarrega o sistema”.
Procurada, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio de nota, informou que o atendimento de urgência e emergência é realizado para pacientes de Curitiba e da região metropolitana. “Sua natureza é dinâmica, portanto, conforme o ritmo e a gravidade das ocorrências.”
Em nota, reitera que “com o sucesso das vacinas anticovid, foi retomada uma rotina de normalidade pela população no pós-pandemia. Isso coloca mais pessoas em circulação, o que aumenta o risco de traumas, como os provocados por acidentes de trânsito. Além disso, as baixas temperaturas da estação elevam o número de síndromes respiratórias, o que, eventualmente, sobrecarrega o sistema”.
Leia a nota da íntegra
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) reitera que o atendimento de urgência e emergência é realizado para pacientes de Curitiba e da região metropolitana. Sua natureza é dinâmica, portanto, conforme o ritmo e a gravidade das ocorrências.
Com o sucesso das vacinas anticovid, foi retomada uma rotina de normalidade pela população no pós-pandemia. Isso coloca mais pessoas em circulação, o que aumenta o risco de traumas, como os provocados por acidentes de trânsito. Além disso, as baixas temperaturas da estação elevam o número de síndromes respiratórias, o que, eventualmente, sobrecarrega o sistema.
No processo de regulação do sistema de urgência e emergência, eventualmente, o próprio hospital pode pedir, por conta própria, para organização interna dos seus serviços do pronto-socorro, a suspensão temporária para recebimento de novos pacientes. Uma vez reorganizado, a instituição avisa à regulação do sistema e volta a receber pacientes normalmente.
Isso faz parte da dinâmica do processo de regulação de urgência e emergência. É importante registrar que a rede se comunica e, sempre que necessário, solicita a readequação das demandas, utilizando, também, hospitais da região metropolitana de Curitiba.
