Amber Alert: serviço nacional pede auxílio de internautas para encontrar bebê sequestrada em Curitiba
Eloah Pietra Almeida Santos, de 1 ano e sete meses, foi levada de casa na quinta-feira (23). Segundo polícia, suspeita se apresentou como agente de saúde. Buscas são realizadas desde o rapto. Amber Alert enviado para usuários da Meta sobre desaparecimento de Eloah
Redes sociais
O sequestro da bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e sete meses, foi reportado no sistema nacional Amber Alert, que notifica usuários do Facebook e Instagram sobre desaparecimentos no país.
Conforme a Polícia Militar (PM-PR), Eloah foi levada de casa, em Curitiba, na quinta-feira (23). A sequestradora se apresentou à família dela como agente de saúde. Informações sobre o paradeiro da vítima podem ser passadas pelo número 190, de maneira anônima. Saiba detalhes do caso abaixo.
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O Amber Alert é uma ferramenta que notifica usuários que estão em um raio de 160 quilômetros de onde a pessoa foi vista pela última vez. O sistema foi criado em 2023, a partir em uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a empresa de tecnologia Meta.
Quando uma mensagem de desaparecimento é enviada no sistema, ela fica disponível por, no mínimo, 24 horas nas redes sociais. Os alertas vigentes também podem ser conferidos no site do Amber Alert Brasil.
De acordo com o MJSP, essa é a terceira ativação do Protocolo Amber Alert no Paraná. A primeira foi em agosto de 2024 e a segunda em outubro de 2024.
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública explica que a postagem serve para comunicar a população sobre o desaparecimento e, também, pedir auxílio nas buscas. Na publicação, são disponibilizados os telefones de contato para informar sobre o paradeiro da pessoa que desapareceu.
No Paraná, o serviço foi aderido pela Polícia Civil (PC-PR) em maio de 2024. Ao, g1 polícia ressaltou que o programa só é utilizado “mediante requisitos estabelecidos pelo Ministério da Justiça e em casos que tinham risco iminente à vida”.
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O sequestro de Eloah
O sequestro aconteceu no bairro Parolin. A suspeita do crime, segundo a família, vestia um avental e máscara sanitária. Ela chegou à casa da família e se identificou como agente de saúde.
Conforme a polícia, a suspeita alegou que a mãe da criança, de 27 anos, precisava fazer um exame de sangue devido a uma denúncia.
Bebê foi levada da casa da família no bairro Parolin, em Curitiba
Arquivo Familiar
De acordo com a mãe da bebê, a sequestradora chegou à casa por volta das 11h50 de quinta. No momento do crime, Eloah usava roupa rosa.
Para ganhar a atenção da mãe, a sequestradora disse que ela precisava fazer um exame de sangue por conta de uma denúncia recebida.
Em entrevista à RPC, a avó da criança, Maria Isabel Alves dos Santos, disse que a sequestradora deu um líquido verde para a mãe da criança beber como preparação ao suposto exame. Em seguida, pediu que ela e a criança entrassem no carro.
Quando elas já estavam no veículo, a suposta agente pediu que a mãe prendesse a criança na cadeirinha.
No momento em que ela desceu do carro para arrumar a cadeirinha, a mulher acelerou, levando a criança e deixando a mãe para trás.
Carro usado por suspeita não tinha placas
Reprodução
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