“Eu não quero morrer pelo Putin.” Manifestações avançam na Rússia

Manifestantes reúnem-se contra mobilização parcial anunciada por Vladimir Putin em várias cidades da Rússia. Pelo menos 44 pessoas já foram detidas.


DN / Lusa

Os protestos desta quarta-feira em diversas cidades da Rússia levaram a que várias dezenas de pessoas fossem detidas na sequência de apelos contra a mobilização de reservistas anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin.

A organização de defesa dos direitos civis OVD-Info iniciou já a sua própria contabilização das manifestações e confirmou pelo menos 44 detenções, embora seja previsível que o número venha a aumentar, devido às convocatórias para protestos hoje à tarde.

Contas das redes sociais ligadas à oposição na Rússia, entre as quais a do dirigente da oposição Alexei Navalny, difundiram vídeos que supostamente mostram estes primeiros protestos.

Em Ecaterimburgo, cidade dos montes Urais, várias pessoas também foram detidas em manifestações, tendo sido colocadas em autocarros.

O ministério público de Moscovo já avisou de que a participação em tais manifestações ou a mera difusão das respetivas convocatórias poderá constituir crime, depois de terem sido publicados na internet os primeiros apelos para protestar contra o envio de militares na reserva em idade de combate para a guerra na Ucrânia.

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