CVM e ABCripto lançam “dicionário cripto” para ampliar o acesso ao conhecimento sobre a economia digital

Ação faz parte do convênio firmado este ano entre as instituições e traz termos relativos a criptoativos, tokenização e ativos digitais

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) lançam hoje, 05 de dezembro, glossário de termos relativos a criptomoedas, ativos digitais, tokenização e áreas correlatas. O objetivo é padronizar as terminologias e auxiliar a população na compreensão de termos técnicos para o desenvolvimento do sistema financeiro brasileiro, favorecendo o diálogo entre os diferentes atores desse novo ecossistema.

“O glossário ajuda a compreender termos técnicos relativos às novas tecnologias financeiras, em especial às finanças descentralizadas (DeFi) e outras aplicações relativas à criptoeconomia, ao blockchain e aos investimentos em ativos digitais. Este material vai ao encontro do trabalho que a CVM vem construindo de, cada vez mais, tornar a linguagem com o mercado mais clara e simples, facilitando o conhecimento e a aproximação com o investidor pessoa física, bem como o acesso ao mercado de capitais”, explica Paulo Portinho, Gerente de Educação e Inclusão Financeira (GEIF) da CVM.

Para alcançar o resultado, a ABCripto estruturou um grupo de trabalho para elaborar o documento, que foi revisado e validado pela CVM. As instituições buscaram, entre outros pontos,o consenso com relação às definições apresentadas no glossário, para garantir que estejam em linha com conceitos e princípios das áreas de conhecimento de origem, além de aderência à legislação.

Bernardo Srur, Diretor-Presidente da ABCripto, destacou a importância do projeto. Segundo Srur, “o glossário é um orgulho para a ABcripto e para a CVM. É uma obra com rigor técnico, qualidade editorial, produzida a várias mãos. O material oferece conhecimento e estrutura para o desenvolvimento e a inserção de todos no mercado de ativos digitais.”

 

Mais de 200 verbetes disponíveis

O glossário foi estruturado como um dicionário e são mais de 200 verbetes listados em ordem alfabética, que podem conter um ou mais significados. Fábio Moraes, coordenador do Comitê de Pesquisa e Educação da ABCripto, ressalta que o glossário é algo inédito nosetor. “O material é um marco para a criptoeconomia e para a sociedade. Não havia, até agora, um documento produzido por uma entidade que representasse o setor, além de educar a população no entendimento dos termos do mercado. São conceitos novos e complexos, que são esclarecidos pelo glossário”, explica.

“A ideia é que o documento seja ampliado e revisado periodicamente para incorporar as sugestões recebidas, além de acompanhar as novidades que surjam na área. O glossário tem a intenção de ser um documento vivo, refletindo o próprio dinamismo da criptoeconomia”, complementa Nathalie Vidual, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM.

“Está cada vez mais acessível comprar ou vender criptomoedas, dada a crescente clareza regulatória e um ecossistema cada vez mais maduro e resiliente. Padronizar a terminologia facilita muito a comunicação entre os vários players e a sociedade, que é essencial para construção de um mercado pujante e saudável”, finaliza Marco Carnut, vice-coordenador do comitê de pesquisa e educação da ABcripto.

  

Parceria

A iniciativa faz parte do acordo de cooperação técnica firmado este ano entre as instituições, com o objetivo de desenvolver ações que visam à educação financeira, além da idealização de campanhas e materiais educacionais destinados à população sobre as novas tecnologias financeiras, em especial as finanças descentralizadas (DeFi) e outras aplicações relativas à criptoeconomia, blockchain e investimentos em ativos digitais.

Saiba mais

Acesse o glossário. 

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